sábado, 30 de abril de 2011

O clima dos oceanos


Lisboa — Desde a grande libertação de gás metano, há 55 milhões de anos atrás, que os oceanos não experienciavam um processo de acidificação tão rápido como actualmente. Esta conclusão faz parte de um estudo distribuído na cimeira climática de Copenhaga, pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), associada às Nações Unidas.



O estudo “Acidificação dos Oceanos - os factos”, distribuído aos participantes das negociações sobre o clima, foi assinado por mais de 100 cientistas de mais de 27 instituições de pesquisa marinha europeias e expõe uma realidade alarmante: a acidificação dos mares cresceu em 30% desde o início da Revolução Industrial e, mantidos os índices actuais das emissões de CO2, a acidez dos oceanos pode aumentar em 120% até 2060, pondo em risco uma das maiores fontes de alimento do planeta.



Oceanos: vítimas do aquecimento global

A aceleração da acidificação dos oceanos é sustentada como uma consequência directa da absorção de níveis cada vez mais elevados de CO2. Para Dan Laffoley, editor-chefe do relatório e um dos directores do IUCN, o “processo de acidificação dos oceanos pode ser melhor descrito como o irmão gémeo maléfico do aquecimento global”.



Dado que a acidificação dos oceanos é um evento mensurável e de fácil identificação, o estudo pretende desarmar os cépticos do aquecimento global e reforçar a importância dos oceanos no processo de negociações sobre clima.



Os oceanos sempre foram responsáveis pela absorção de grande parte do CO2 existente na atmosfera. No entanto, o boom de emissões que tomou lugar nas últimas décadas e a absorção de quantidades excessivas deste elemento, estão não só a comprometer a capacidade dos oceanos de absorver CO2 no futuro, como também a contribuir para a decadência da biodiversidade marinha.



Salvar os oceanos!

Apesar das previsões catastróficas para a vida dos oceanos, consequentes do processo de acidificação acelerado actual, as práticas destrutivas de pesca e a sobrepesca continuam a ser reconhecidas como a maior ameaça à biodiversidade dos ecossistemas marinhos globais.



Portugal é uma nação de pesca por excelência e está numa posição privilegiada para assumir liderança na preservação e exploração sustentável dos oceanos do Planeta. A Greenpeace está em Portugal a fazer campanha para que as grandes superfícies, responsáveis por 70% do peixe que se vende em Portugal, assumam um papel relevante na protecção dos oceanos.

Qual é a coisa qual é ela que antes de o ser já o era?

Qual é a coisa qual é ela que antes de o ser já o era?


R.: Pescada

As baleias e seu corpo


Os misticetos (subordem Mysticeti) compreendem os maiores cetáceos conhecidos, e são popularmente chamados de baleias. A palavra baleia deriva do latim balaena e está relacionada com a grega phallaina. Alguns membros da subordem dos Odontoceti também podem ser chamados de baleias, como é o caso da baleia-assassina, a baleia-branca e as baleias-bicudas. A principal diferença entre as duas subordens é que na Mysticeti os dentes estão ausentes, sendo substituídos por cerdas de material queratinoso, com a função de filtrar a água e recolher o alimento. As baleias são os maiores mamíferos que vivem no planeta Terra.







Pescadas


SOBREPESCA:

No Atlântico Nordeste ainda existem dois stocks* de pescada europeia. O stock* do sul está esgotado e os científicos recomendam reduzir a pressão da pesca. O stock* do norte está em processo de recuperação depois do ter sido esgotado nos anos noventa. A pescada argentina foi também sobre explorada durante os anos noventa, mas depois de serem declaradas restrições à pesca, os stocks* mostram alguns sinais de recuperação nos últimos anos.

No mar Mediterrâneo há um risco de colapso, porque o stocks* de pescada estão sobre explorados.



DESTRUIÇÃO DO FUNDO DO MAR E DA VIDA MARINHA:

A pesca de arrasto tem um impacto muito negativo ao ser uma arte de pesca não selectiva e que captura espécies indiscriminadamente.


*Stock, em Portugal, é designação usada para definir quantidades armazenadas ou em processo de produção de quaisquer recursos necessários para dar origem a um bem com a função principal de criar uma independência entre os vários estágios da cadeia produtiva.

Golfinhos , os animais mais queridos do mundo


s golfinhos ou delfins são animais cetáceos pertencentes à família Delphinidae. São perfeitamente adaptados para viver no ambiente aquático, sendo que existem 37 espécies conhecidas de golfinhos dentre os de água salgada e água doce. A espécie mais comum é a Delphinus delphis.




São nadadores privilegiados, às vezes, saltam até cinco metros acima da água, podem nadar a uma velocidade de até 40 km/h e mergulhar a grandes profundidades. Sua alimentação consiste basicamente de peixes e lulas. Podem viver de 25 a 30 anos e dão à luz um filhote de cada vez. Vivem em grupos, são animais sociáveis, tanto entre eles, como com outros animais e humanos.



Sua excelente inteligência é motivo de muitos estudos por parte dos cientistas. Em cativeiro é possível treiná-los para executarem grande variedade de tarefas, algumas de grande complexidade. São extremamente brincalhões, pois nenhum animal, exceto o homem, tem uma variedade tão grande de comportamentos que não estejam diretamente ligados às atividades biológicas básicas, como alimentação e reprodução. Possuem o extraordinário sentido de ecolocalização ou biossonar ou ainda orientação por ecos, que utilizam para nadar por entre obstáculos ou para caçar suas presas.